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Museu celebra união entre diferentes culturas em evento on-line

  • SECOM-PMJ -

O Museu Nacional de Imigração e Colonização (MNIC) promove no domingo (4/7), a 3ª edição do Festival do MNIC. Neste ano, o evento será virtual, transmitido no canal da Prefeitura de Joinville no Youtube, e contará com apresentações de dança, música, teatro, receitas gastronômicas, e ainda depoimentos de migrantes e imigrantes. Para esta edição, o tema escolhido foi "Unidos Venceremos". A data coincide com a celebração dos 64 anos do Museu. 

No evento on-line, o público poderá conferir manifestações culturais diversas, desde as que estão presentes há mais tempo em nossa região, como a indígena, afro-brasileira e europeia, passando pela cultura oriental, até chegar aos dias atuais, com presença de grupos culturais de venezuelanos, haitianos e senegaleses.

De acordo com a gerente de patrimônio e museus da Secretaria de Cultura e Turismo (Secult), Roberta Meyer, a organização do Festival é realizada em parceria com os grupos e associações. "As decisões são tomadas em conjunto, respeitando as opiniões e apontamentos de todos. O resultado que se verá é construído a muitas e diferentes mãos", explica. 

A Aliança Cultural Brasil - Japão de Joinville é um dos grupos que estará na 3ª edição do Festival do MNIC. "Todos que estão aqui contribuem com cultura, arte, gastronomia, dança, entre outras manifestações. Nós, da etnia japonesa, achamos muito significativa essa integração", afirma o presidente da associação, Mario Sato.

A posição é compartilhada com o diretor musical da Casa da Vó Joaquina, Carlos Henrique Peixoto Mello. "A nossa comunidade promove e divulga a cultura afro-brasileira. Estamos juntos com a equipe desde o início. Levamos sempre os integrantes da comunidade para conhecer tanto o museu quanto os outros grupos étnicos que fazem parte do Festival. Essa interação é muito importante", ressalta o agente cultural. 

A 3ª edição do Festival do MNIC começa às 14h, com transmissão no canal do YouTube da Prefeitura de Joinville e encerra às 17h. Todo o evento foi pensado para evitar aglomerações e respeitar as medidas sanitárias de enfrentamento à Covid-19. Realizado desde 2018, o objetivo do festival é integrar os diferentes migrantes e imigrantes que compõem a cidade, considerando também os fluxos migratórios contemporâneos. 

As educadoras do museu, Elaine Cristina Machado e Alcione Resin Ristau, explicam que a proposta é reconhecer esse fluxo migratório como constante e permanente. Desde 2015, há essa aproximação com os diferentes grupos da cidade, mas foi em 2018, que passaram a mapear grupos, coletivos e associações que representam os imigrantes. Foi feita uma busca ativa em órgãos da prefeitura, como CRAS, Escolas e CEIs, e ainda no Centro de Joinville, por pessoas e comunidades que habitam e formam a cidade nos dias de hoje.

64 anos do MINC: uma história que continua e se modifica

O Museu Nacional de Imigração e Colonização foi criado em 1957 e é responsável por recolher artefatos culturais, documentações e publicações relacionadas ao processo histórico da imigração no Sul do País. 

Uma das edificações que o museu abriga é datada do século 19. O imponente casarão foi construído para ser moradia do administrador dos bens do Príncipe de Joinville, servindo temporariamente também como a sede administrativa da colônia Dona Francisca. 

Em 1939, o imóvel foi tombado pelo Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Atualmente, o MNIC encontra-se em processo de restauração e com acesso ao público suspenso, mas as atividades paralelas do museu seguem funcionando.

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